segunda-feira, 28 de junho de 2010

Deficiências neurológicas que afetam a comunicação

Matéria Google... ;)

AFASIA

A afasia, uma das principais deficiências neurológicas que afetam a comunicação, consiste na dificuldade em compor frases, escolher palavras e conectar idéias. O afásico é incapaz de fazer sínteses cerebrais de seus pensamentos. Essa dificuldade, porém, provém de uma lesão no centro cerebral responsável pela linguagem. Distúrbios motores, psicológicos ou de qualquer outro tipo não podem ser considerados afásicos, ainda que comprometam a linguagem. A afasia é uma condição médica que desperta bastante interesse e, por isso, chegou a ser explorada em filmes e em seriados, como House.




Afasia de Broca


Imagem gerada por exame de PET scan

Também conhecida como afasia motora ou não-fluente, a afasia de broca consiste na dificuldade do paciente em falar. Esses afásicos compreendem a linguagem oral e a linguagem escrita, mas, devido à lesão na região lateral inferior do lobo frontal esquerdo, sofrem de anomia (dificuldade em encontrar nomes para se expressar) e agramatismo (supressão dos morfemas gramaticais - preposições, artigos, pronomes). Além disso, esses pacientes tendem a privilegiar o uso de palavras de conteúdo, tais como substantivos, o que aproxima sua fala de uma linguagem "telegráfica", mais simples e direta. Dependendo do grau da afasia, o paciente se torna incompreensível. Entretanto, ele tem consciência de que não consegue se expressar e isso gera bastante frustração.


Afasia de Wernicke

A afasia de Wernicke é também chamada de afasia de compreensão, pois atinge uma região cortical posterior em torno da ponta do sulco lateral de Sylvius do lado esquerdo e faz com que os pacientes não compreendam o que escutam (seja falado por outras pessoas ou por eles mesmos). Sua fala é fluente, mas incoerente, já que o emissor afásico não entende seu próprio discurso.

Um dos sintomas possíveis desse tipo de afasia é a parafasia, ou seja, a substituição de uma palavra por outra. As palavras podem ser do mesmo campo semântico, nesse caso a parafasia é denominada literal (ex.: trocar carro com bicicleta); ou podem ter sonoridade semelhante (ex.: trocar carro por barro).




Afasia de Condução

Esse tipo de afasia, provocado por lesão do feixe arqueado, caracteriza-se pela incapacidade do paciente de repetir frases e de nomear objetos. Na afasia de condução, a fala é fluente (apesar de apresentar parafasias) e o paciente tem consciência de seu déficit, o que pode gerar um comportamento depressivo ou agressivo. Outra característica é a dicotomia entre a repetição defeituosa e a compreensão normal.




Afasia Global

A afasia global é gerada por uma lesão global persistente que envolve as regiões anteriores e posteriores da área de linguagem. Ela pode ocorrer durante a fase aguda de uma grande lesão anterior e possivelmente evolui para uma severa afasia de Broca. O paciente tem a produção e compreensão da fala prejudicadas, assim como a nomeação, escrita, leitura e repetição


Outros distúrbios mentais

Existem também outros distúrbios mentais que podem influenciar na capacidade de comunicação. Mesmo a paralisia cerebral, que afeta uma série de funções do organismo, pode se concentrar, por exemplo, na capacidade de ler e escrever.


Os deveres do Jornalista para com os Deficientes



Sempre houve pessoas com deficiências. O que mudou foi o tratamento em relação ao tema. Como responsável pela abordagem dos temas relacionados à noção de cidadania e sua circulação na sociedade, o jornalismo tem um papel fundamental nesse processo de transformação.

Antes, as pessoas ditas "anormais" eram excluídas da categoria de cidadãos: não tinham participação ativa no mercado de trabalho,sofriam preconceitos na sociedade e inclusive no seio da família por serem consideradas no mínimo "diferentes"; era-lhes negado o direito à palavra como contribuição para o conhecimento e o debate intelectual; e também era-lhes imposto um isolamento dos círculos sociais dos "normais". Ser deficiente era trazer um problema para todos que convivessem com a pessoa.

O paradigma da exclusão, depois de uma longa luta dos deficientes e dos simpatizantes de sua causa, deu lugar ao da inclusão, que tem suas limitações, mas caminha para a eliminação das barreiras do preconceito. A discriminação provém de idéias arraigadas no imaginário coletivo das pessoas, produtor da opinião pública mais tradicional. O jornalismo, como espaço de debate e formação dessa opinião, portanto, tem responsabilidade direta sobre ela e seu preconceito.




Alguns deveres do Jornalista



1- Manter o assunto da necessidade de inclusão constantemente em pauta

É provado que as pautas de maior noticiabilidade na grande mídia são, por extensão, as mais comentadas, discutidas e absorvidas pelos usuários desses serviços. Não é grande a atenção devotada a assuntos de baixa freqüência. Eles tendem a ser tratados com certa leviandade, inclusive. Dar destaque ao assunto da inclusão dos deficientes, desde que com o enquadramento adequado, é um dever do jornalista que busca conscientizar seu público.

Enquadramento adequado, aqui, refere-se ao modo como as notícias são tratadas. Assim, não se deve tratar o deficiente de uma posição inferior aos outros, como o "coitadinho" ou como o herói, trabalhando apenas com extremos. Deve-se relatar o modo como ele supera suas limitações e pode desenvolver-se como qualquer um.


2- Reformular a noção de cidadania, estimulando e preparando os segmentos sociais para o convívio com deficientes

É importante que as reportagens jornalísticas, sempre que possível, incluam o ponto de vista das pessoas deficientes, dando a elas voz nos debates públicos, tratem ou não de sua deficiência. Segundo a jornalista Aline de Oliveira Rios, "a cidadania não se restringe a um efeito de discurso ou a ações filantrópicas, ela está relacionada a um direito legítimo de expressão que, inclusive, garante o acesso aos meios de divulgação competentes". Uma cobertura jornalística de qualidade sobre as questões que envolvem as deficiências deve conferir prioridade máxima à expressão dos próprios sujeitos da notícia.


3- Fiscalizar e incentivar políticas públicas e quaisquer ações sociais que tratem do cumprimento dos direitos das pessoas com deficiência, assim como da sua inclusão na sociedade

As políticas públicas e ações sociais têm a intenção de eliminar ou amenizar as limitações da vida das pessoas com deficiência em relação às outras. Como fiscalizador do papel do Estado, o jornalismo deve cobrar dessa instituição o cumprimento da legislação, que confere aos deficientes o direito à igualdade e participação plena na sociedade, equiparando suas oportunidades de realização profissional e pessoal às de outros cidadãos.

Essas políticas prevêem mudanças nas estruturas da sociedade, como flexibilização do mercado de trabalho, adequações dos ambientes, viabilização de benefícios assistenciais, eliminação de barreiras arquitetônicas, entre outras.

A divulgação de ONGs e projetos privados que dêem atenção a esse processo também são bem-vindas, assim como a reportagem de seu desenvolvimento e capacidade de atender à população.


4- Refletir sobre o conceito de inclusão

Apesar da mudança do paradigma da exclusão, ainda existe necessidade de discutir certas mentalidades a respeito do assunto. Muitas pessoas entendem a necessidade de incluir, no entanto estão presas a uma idéia de que os deficientes precisam estar dentro de um modelo do que é considerado "pronto", isto é, apenas um determinado tipo de excluído poderia suportar ou teria chances em viver uma vida "normal". Essa noção de prontas seria minimamente adaptadas para aprender, trabalhar, se expressar e se locomover mais ou menos bem pelo meio urbano e transportes coletivos. Se não se enquadrassem nesse modelo teriam de se esforçar para atingi-lo.

Ora, esta não é senão outra forma de exclusão: pensar que alguém precisa se esforçar para ser considerado normal e ter seus direitos fornecidos. A inclusão, desta forma, deve ser para todos, de forma que no processo de incluir não se acabe marginalizando outros por omissão. Como bem disse Claudia Werneck: "A inclusão é para todos, pois somos todos diferentes".

Foi lançado um manual em português, espanhol e em versão digital, impressa e em braile com o objetivo de instruir os profissionais da mídia em como lidar melhor com o tema. É o Manual sobre Desenvolvimento Inclusivo para Mídia e Profissionais de Comunicação desenvolvido pela Escola de Gente em parceria com o Banco Mundial, a Petrobras e Save the Children Suécia.

domingo, 27 de junho de 2010

As mãos como linguagem: cegos, surdos e mudos

Matéria encontrada no google... Espero que gostem e aprendam....



Aprender uma língua não é apenas uma questão de gravar palavras e frases individuais. A essência da linguagem é a capacidade de juntar palavras em novas combinações. De acordo com o professor de Harvard e lingüista Steven Pinker, os dois motores da linguagem seriam a memorização das palavras e a combinação de pedaços de palavras de acordo com as regras. No início de sua obra O material do pensamento, ele diz: "A linguagem é uma janela para a natureza humana, que expõe características profundas e universais de nossos pensamentos e sentimentos. Os pensamentos e sentimentos não podem ser equacionados aos sentimentos propriamente ditos". A linguagem nos abre uma janela para nossa natureza.
Apesar de todas as potencialidades da linguagem, parece que existem áreas nas quais a ela é inaproriada ou insuficiente, especialmente num relacionamento comunal (de acordo com os tipos de relacionamento identificados pelo antropólogo Alan Fiske). A linguagem não dá conta de tudo o que queremos transmitir. A idéia de incomunicabilidade pode assustar, e desse sentimento compartilham os deficientes.
Surdos, cegos, mudos e afásicos são compelidos a desenvolver linguagens específicas. Para superar suas dificuldades comunicacionais, eles criam e recriam códigos. São novas formas de ver e ler o mundo, de senti-lo, por exemplo, na palma de suas mãos.


O Braile

O Braile foi inventado pelo francês Louis Braille. Antes da invenção não havia um código de leitura específico para os cegos. Louis Braille, no entanto, quando estudava no Instituto Nacional para Jovens Cegos, em Paris, um colégio interno fundado por Valentin Haüy, teve contato com um sistema formado por este último. Os livros eram compostos por grandes letras em alto relevo para serem reconhecidas pelos contornos, algo, porém, sem grande praticidade e que os encarecia.

Para compor o alfabeto, também precisou tomar conhecimento de outra linguagem pré-existente. Inspirou-se em um código de leitura táctil inventado por Charles Barbie, um oficial da artilharia francesa que necessitava ler no escuro das trincheiras. O código de Barbie também servia para enviar mensagens codificadas a sentinelas. Esse sistema se utilizava de uma série de pontos em alto relevo.

Esse sistema não representava letras, mas sons, e por isso foi chamado "Grafia sonora". Todavia, não foi recebido com muito entusiasmo, e, por isso, seu inventor o adaptou para deficientes visuais. Também não teve grande sucesso assim, pois um mesmo símbolo substituía muitas coisas e por isso podia causar confusão.

Louis Braille ao se deparar aos 12 anos com tal sistema pôs-se a aprimorá-lo, constituindo sua própria linguagem. Logo aos 17 anos estava ensinando alunos extra-oficialmente, já que o braile ainda não era reconhecido. Seu quarto era o quartel general da linguagem revolucionária. Mais tarde, Braille reconheceria Barbier como fonte de inspiração.

Braille temia que seu método não fosse levado adiante, mas o governo francês o oficializou em 1954, dois anos após sua morte precoce aos 43 anos. Napoleão III promoveu a mundialização da língua ao expô-la um ano seguinte na Exposição Internacional de Paris, juntamente com um concerto de piano com os ex-alunos do inventor. Os restos mortais do professor chegaram a ser transferidos para o local onde se sepultam os corpos dos heróis-nacionais, o Panthéon, em Paris. Outra conquista da língua data de 1892, quando Frank H. Hall produziu uma máquina capaz de reproduzi-lo.

O Braile começou a ser utilizado no Brasil em 1856. As estimativas calculam a existência de 750 mil cegos no país, e uma lei obriga a distribuição gratuita de material em braile para todos eles. Para isso imprimem-se apenas 25 títulos por mês, num total de 4 mil volumes, quantidade insuficiente. As editoras fazem parte do Instituto Benjamin Constant, no Rio de Janeiro, e da Fundação para o Livro do cego, em São Paulo.



Estrutura

Atribuindo a função de um símbolo a determinada combinação de 6 pontos (dois na horizontal e três na vertical), Braille substituiu todas as letras do alfabeto, sinais de pontuação, acentuação e números na criação do novo código. Os símbolos brailes são chamados de células.

Para ler o braile basta deslizar os dedos sobre o papel, identificando a posição dos pontos. Para escrever, é necessário uma placa de metal perfurada no formato de várias células, com um papel grosso embaixo. Nas células da placa, há 6 furinhos, onde o escritor introduz um instrumento semelhante a um prego de ponta arredondada, marcando o papel sem furá-lo. Escreve-se da direita para a esquerda, de modo a, finalizada a escrita, poder-se virar o papel e lê-lo da esquerda para a direita. A disposição dos pontos é a seguinte:

1 4

2 5

3 6

De "A" a "J", as letras são formadas pelos pontos 1,2,4 e 5. Quando um sinal específico os precede, os símbolos passam a representar os números de 1 a 10. O ponto 3 é adicionado aos dez primeiros sinais para formar de "K" a "T". E o 3 e o 6 são usados simultaneamente quando se escreve de "U" a "Z", exceto o "W". Este é uma combinação do 2,4,5 e 6.

Há três níveis de habilidade em braile. No primeiro, representa-se letra por letra com uma combinação celular; no segundo abreviam-se as conjunções, preposições e pronomes mais comuns; e no terceiro, para o qual exige-se memória e tato muito desenvolvidos, as abreviaturas são mais complexas como -ista, -mente e -dade.



A Aquisição do Braile



A aquisição do braile enquanto linguagem leva de 3 a 4 anos, substancialmente mais que a linguagem verbal.

Não é somente da necessidade de memorização que se trata, mas também de noções complexas como a de quantidade e desenvolvimento de coordenação motora para o manejo do reglete e da punção (instrumentos com os quais se escreve). Ademais, os cegos precisam associar os significantes aos significados, e nesse ponto o processo se complica, já que seu modo de conhecer, pela audição e pelo tato, difere do método pedagógico mais comum. O costume é abusar do sentido da visão para “mostrar o mundo” aos alfabetizantes, seja com figuras, recortes de letras em revistas, recursos multimídias, referência a outdoors e propagandas visuais, etc.

A noção de quantidade é necessária à medida que o braile se estrutura em combinações matemáticas de pontos numerados de 1 a 6. Os números por si próprios já são signos, cujo significado é a própria noção de quantidade. Após a compreensão da linguagem matemática, é preciso associar a posição espacial dos pontos a sons. Isso implica num esforço mental maior que o da aprendizagem do alfabeto romano.

Para os alfabetizantes videntes, conhecer implica em ver, o que não serve para os cegos. Eles precisam tatear, e por conseqüência, explorar os objetos. Assim, a função háptica (tátil) substitui a visual no conhecimento de estruturas em três dimensões, mas leva mais tempo para ser desenvolvida e aplicada. A função auditiva, conforme o pensador americano Jackendoff, está ligada ao conhecimento corporal e à dança, e por isso também ao conhecimento geométrico em três dimensões.

No entanto, pode-se aprender a conhecer tão eficaz e rapidamente com os ouvidos como com os olhos, o problema é o atraso do método educacional para alfabetizar em braile. Como se lança mão de recursos imagéticos para os videntes, é possível utilizar em quantidade os auditivos para os cegos, como modificar sotaques e pronúncias, imitar sons, dizer letras, brincar com instrumentos musicais, manusear objetos que façam barulho, ouvir rádio e vídeos, além de exercícios de consciência corporal como (pintar dentro de círculos que imitem a letra braile, desenhar os pontos braile com a ajuda de réguas em circunferência, brincadeiras de roda com o alfabeto, dramatizações (exemplos de Adriana Riess Karnal, estudiosa de Jackendoff).

Inserir os deficientes visuais em ambientes estimulantes do ponto de vista auditivo potencializaria mais ainda a alfabetização, pois é com a linguagem oralizada eles podem receber explicações e entender melhor conceitos abstratos, com a convivência com outras pessoas que aprenderão a fazer os gestos e expressões faciais que têm significado lingüístico.

Adriana Riess Karnal propõe ainda o uso do e-braile, uma ferramenta eletrônica, para inserir os cegos no mundo digital e acelerar a aprendizagem. No lugar do mouse se acoplaria um aparelho com seis botões imitando uma célula, e seu pressionamento ordenado representaria uma letra. Uma espécie de áudio-book reagiria à “digitação” e reproduziria o som correspondente à palavra, constituindo assim um método de estudo individual e entretenimento. Pode-se ainda desenvolver o equipamento a ponto de permitir o acesso a todas as possibilidades digitais do computador.

Adaptação de “O processo de alfabetização de crianças cegas em braile” de Adriana Riess Karnal.



Jornalistas Cegos




Embora os jornalistas usem muito o sentido da visão ao interpretarem e guardarem na memória os fatos a serem reportados, os cegos também podem ter grande sucesso nessa profissão. Álvaro Zermiani, estudante cego de Jornalismo da UNISUL (em Florianópolis), conta que os cegos, ao desenvolverem mais o sentido da audição, podem lembrar melhor o que as pessoas disseram em entrevistas ou no cotidiano. Também detectam melhor oscilações nas vozes dos outros, descobrindo como eles estão emocionalmente.

"A cegueira não é de todo ruim nessa profissão", diz ele, "pois a visão é um sentido que distrai facilmente: quem enxerga está sempre atento a qualquer movimento ou barulho externo ao plano de observação do jornalista. Os cegos podem, portanto, se concentrar mais, captando informações que passam despercebidas a seus colegas de trabalho".

"Nem todos, porém, desenvolvem tanto a audição", como declara o cego Sidney Tobias de Souza num fórum da internet. Referindo-se às declarações de Zermiani, diz ele: "Não vejo nada e não tenho super audição. E vivem me cobrando isso. Dá pra parar? Eu só quero ser normal".

Mesmo assim, nada impede um cego de ser jornalista. O site "Boletim", da UFMG, em matéria sobre o ex-aluno cego Edson Batista Júnior, formado em Jornalismo, diz que para se fazer jornalismo é necessário enxergar com o coração, não necessariamente com os olhos. Edson declara nunca ter deixado de fazer nada por culpa da deficiência. Foi militante, graduou-se, deu aulas de inglês, fez cursos de computação e é um "internético": com ajuda dos programas Dosvox e Virtual on-line (ver abaixo "Ledores de tela") usufrui da web como qualquer outro.

Atualmente Edson trabalha como repórter da revista mensal "Pé na rua" da cidade de Betim-MG.



Surdos


Sinais

Os sinais são formados a partir da combinação da forma e do movimento das mãos e do ponto no corpo ou no espaço onde esses sinais são feitos. Nas línguas de sinais podem ser encontrados os seguintes parâmetros que formarão os sinais:


Configuração das mãos: São formas das mãos que podem ser da datilologia (alfabeto manual) ou outras formas feitas pela mão predominante (mão direita para os destros ou esquerda para os canhotos), ou pelas duas mãos.
Os sinais DESCULPAR, EVITAR e IDADE, por exemplo, possuem a mesma configuração de mão (com a letra y). A diferença é que cada uma é produzida em um ponto diferente no corpo.

Ponto de articulação: é o lugar onde incide a mão predominante configurada, ou seja, local onde é feito o sinal, podendo tocar alguma parte do corpo ou estar em um espaço neutro.
Movimento: Os sinais podem ter um movimento ou não. Por exemplo, os sinais PENSAR e EM-PÉ não têm movimento; já os sinais EVITAR e TRABALHAR possuem movimento.
Expressão facial e/ou corporal: As expressões faciais / corporais são de fundamental importância para o entendimento real do sinal, sendo que a entonação em Língua de Sinais é feita pela expressão facial.
Orientação/Direção: Os sinais têm uma direção com relação aos parâmetros acima. Assim, os verbos IR e VIR se opõem em relação à direcionalidade.
[editar]As convenções da Libras
A grafia: os sinais em libras, para simplificação, serão representados na Língua Portuguesa em letra maiúscula. Ex.: CASA, INSTRUTOR.
A datilologia (alfabeto manual): usada para expressar nomes de pessoas, lugares e outras palavras que não possuem sinal, estará representada pelas palavras separadas por hífen. Ex.: M-A-R-I-A, H-I-P-Ó-T-E-S-E.
Os verbos: serão apresentados no infinitivo. Todas as concordâncias e conjugações são feitas no espaço. Ex.: EU QUERER CURSO.
As frases: obedecerão à estrutura da LIBRAS, e não à do Português. Ex.: VOCÊ GOSTAR CURSO? (Você gosta do curso?)
Os pronomes pessoais: serão representados pelo sistema de apontação. Apontar em LIBRAS é culturalmente e gramaticalmente aceito.

Para conversar em LIBRAS não basta apenas conhecer os sinais de forma solta, é necessário conhecer a sua estrutura gramatical, combinando-os em frases.

Além disso, existe uma série de siglas e jargões no universo das libras.

A linguagem de sinais também é usada pelos mudos.



História da Educação dos surdos

Até o final do século XV, não existiam escolas especializadas para os surdos, pois, na época, eles eram considerados pela sociedade incapazes de serem ensinados como pessoas normais. Julgadas como intelectualmente inferiores, as pessoas surdas eram em geral excluídas do convívio social. Não obstante, na intenção de auxiliar essa classe excluída e marginalizada da sociedade, alguns educadores passaram a desenvolver métodos básicos que facilitassem a comunicação entre todos. Essa comunicação incluía a língua utilizada pelos surdos naquela época com alguns gestos e sons desenvolvidos pelos educadores. Foi a partir dessa junção que se deu o desenvolvimento da Língua de Sinais que conhecemos hoje, a qual proporciona gradativamente uma facilidade no diálogo entre surdos e ouvintes, rompendo um pouco dessa "barreira” existente entre o mundo silenciado e as pessoas que eram consideradas pela sociedade como normais.

Dentre os principais educadores dos surdos, pode-se destacar como sendo o pioneiro no desenvolvimento e na educação dos não ouvintes, o professor francês Charles Michel de l’Epée. Em meados do século XIX, percebendo a necessidade que esses indivíduos tinham em se comunicar, o abade l’Epée resolveu reunir um grupo de surdos em um espaço escolar público nos subúrbios de Paris e criou métodos de comunicação para o grupo. Do ponto de vista do desenvolvimento do ensino dos surdos brasileiros, o professor l’Epée foi um grande facilitador no processo de surgimento da Língua Brasileira de Sinais.
A partir de então, vários institutos foram desenvolvidos internacionalmente, tomando como base os princípios de l’Epée. No Brasil, a educação dos surdos também teve seu ponto de partida com os métodos de ensino desenvolvidos por tal professor. Dom Pedro II convidou o professor Huet, um surdo aprendiz dos métodos de comunicação do professor l'Epée, a praticar e desenvolver técnicas de ensino com não ouvintes brasileiros. A partir dessa vinda, em 1857, no estado do Rio de Janeiro, surgiu o primeiro instituto educacional brasileiro dos surdos: Instituto Nacional de Educação dos Surdos (INES).
A língua de sinais trazida da França pelo professor Huet, associada aos métodos de comunicação que os surdos utilizavam no Brasil naquela época, deu origem a uma junção de sinais e gestos manuais, corporais e visuais que possibilitaram o surgimento da verdadeira Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS).
No INES, os surdos oriundos de diversas partes do país eram escolarizados, recebiam as primeiras lições estudantis e desenvolviam suas capacidades intelectuais e profissionais até então discriminadas pela sociedade. Aos dezoito anos retornavam aos seus locais de origem levando consigo o que aprenderam no INES e conseqüentemente a LIBRAS.



A educação dos surdos no Brasil

Até a década de 60, como na maioria dos países, o Brasil seguia a orientação dominante, considerando como melhor alternativa para o ensino de crianças surdas o atendimento em separado, já que seus problemas lingüísticos as diferenciavam das crianças ouvintes.
Assim, apareceram muitas escolas especiais para surdos, onde os portadores de deficiência auditiva eram educados, predominantemente, sob o aspecto da reabilitação oral.
A partir dos anos 80, seguindo a tendência mundial de integração, adotou-se nova orientação no campo da educação dos surdos: a integração do aluno surdo ao sistema regular de ensino (Educação Inclusiva - processo de inclusão dos portadores de necessidades especiais ou de distúrbios de aprendizagem na rede comum de ensino em todos os seus graus).
Tal tendência encontrou respaldo filosófico, legal e político-educacional na Constituição da República Federativa do Brasil (1988) que garante, em seu artigo 208, inciso III, “o atendimento educacional especializado aos portadores de deficiência, preferencialmente na rede regular de ensino”.
Somando-se ao artigo, o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA, 1990) atesta a igualdade de oportunidades que as crianças e os adolescentes com deficiência deverão possuir em termos de educação, sendo o Estado e toda sociedade responsáveis pelo seu zelamento (BRASIL, 1990).
Em 22 de dezembro de 2005,o Presidente da República assinou o Decreto n° 5.626. O capítulo IV do decreto trata especificamente do acesso dos deficientes auditivos à educação.



A aquisição da linguagem pela criança surda



Alguns anos após a inclusão da língua de sinais nos estudos lingüísticos, foram iniciadas pesquisas sobre o processo de aquisição da linguagem em crianças surdas filhas de pais surdos. Essas crianças têm a oportunidade de acesso a uma língua de sinais em iguais condições ao acesso que as crianças ouvintes naturalmente têm em uma língua oral-auditiva. Frisa-se a palavra "oportunidade" porque representam apenas 5% das crianças surdas, ou seja, 95% das crianças surdas são filhas de pais ouvintes, os quais, quase sempre, não dominam uma língua de sinais. No Brasil, a LIBRAS começou a ser investigada em estudos na década de 80 e a aquisição da LIBRAS nos anos 90.

Estudos da aquisição da linguagem infantil realizados nas línguas de sinais e nas línguas orais revelaram a presença de algumas generalizações interlingüísticas e intermodais em relação à produção dos primeiros sinais e em relação ao desenvolvimento do vocabulário. Tais estudos trouxeram para discussão a precedência de aquisição de sinais em relação à aquisição de palavras no período de aquisição da linguagem. Definiu-se que a aquisição dos primeiros sinais representa o limite entre os estágios pré-lingüístico e o lingüístico. Logo, considerando que o processo de aquisição das línguas de sinais é análogo ao processo de aquisição das línguas faladas, os próximos tópicos apresentam os estágios de aquisição adotados nos estudos sobre a aquisição da linguagem em geral.



Período pré-lingüístico



O período pré-lingüístico se estende do nascimento ao início dos primeiros sinais. De acordo com estudos a respeito do balbucio em bebês surdos e bebês ouvintes no mesmo período de desenvolvimento, verificou-se que o balbucio é um fenômeno que ocorre em todos os bebês, surdos e ouvintes, decorrente da capacidade inata para a linguagem. Observou-se que essa capacidade inata é manifestada não apenas por meio de sons, mas também através de sinais.
Nos bebês surdos foram detectadas duas formas de balbucio manual: o balbucio manual silábico e a gesticulação. O primeiro apresenta combinações que pertencem ao sistema lingüístico das línguas de sinais. A gesticulação, ao contrário, não apresenta organização interna. Os bebês surdos e os bebês ouvintes apresentam os dois tipos de balbucio até um determinado estágio e desenvolvem o balbucio da sua modalidade. É por isso que os estudos afirmavam que as crianças surdas balbuciavam (oralmente) até um determinado período. As vocalizações são interrompidas nos bebês surdos assim como as produções manuais são interrompidas nos bebês ouvintes.

As semelhanças constatadas na sistematização das duas formas de balbuciar sugerem a existência no ser humano de uma capacidade lingüística inata que sustenta a aquisição da linguagem independentemente da modalidade da língua, isto é, seja ela oral-auditiva ou espaço- visual.

A percepção visual configura-se como um aspecto de extrema relevância no desenvolvimento da criança surda. Inicialmente ocorre contato visual entre os interlocutores e, então, o bebê surdo com a atenção visual voltada para a face do interlocutor, capta indícios sutis no rosto que lhe servirão para atribuir significado aos sinais de sua língua. O uso de expressões faciais, a repetição de sinais e a utilização de movimentos mais lentos e amplos na articulação dos sinais são estratégias utilizadas pelos pais para atraírem a atenção visual dos bebês surdos. A produção manual, no período pré-lingüístico corresponde à produção do que é denominado balbucio manual, pelo apontar e pelos gestos sociais - acenar, mandar beijos, bater palmas, etc.



Estágio de um sinal

O estágio de um sinal começa por volta dos 12 meses da criança surda até os 2 anos de idade. A hipótese de que a aquisição da língua dos sinais teria início antes da aquisição das línguas orais causou discussões entre pesquisadores sobre a questão da iconicidade nas línguas de sinais, sobre o desenvolvimento motor das mãos, sobre a questão da visibilidade dos articuladores e a interferência dos pais na produção dos sinais. Petitto argumenta que a criança simplesmente produz gestos que diferem dos sinais produzidos por volta dos 14 meses, classificando tal produção gestual como pertencente ao balbucio, do período pré-lingüístico. As crianças surdas com menos de 1 ano, assim como as crianças ouvintes, apontam freqüentemente para indicar objetos e pessoas. Mas quando a criança entra no estágio de um sinal, o uso da apontação desaparece. Nesse período parece ocorrer uma reorganização básica em que a criança muda o conceito da apontação inicialmente gestual (pré-lingüística) para visualizá-la como elemento do sistema gramatical da língua de sinais (lingüístico).


Estágio das primeiras combinações

As primeiras combinações de sinais surgem por volta dos 2 anos nas crianças surdas. Nem todos os verbos da ASL (American Sign Language) podem ser flexionados a fim de se marcarem as relações gramaticais em uma sentença. Existem verbos que apresentam inviabilidade na incorporação dos pronomes como, por exemplo, os verbos GOSTAR e PENSAR na LIBRAS. Dessa forma, as crianças surdas precisam adquirir duas estratégias para marcar as relações gramaticais: a incorporação dos indicadores e a ordem das palavras. A incorporação dos indicadores envolve a concordância verbal, e essa depende diretamente da aquisição do sistema pronominal.

No estágio das primeiras combinações de sinais, as crianças começam a usar o sistema pronominal, porém de maneira inconsistente. Ocorrem 'erros' de reversão pronominal, exatamente como acontece com crianças ouvintes. As crianças utilizam a apontação direcionada ao receptor para se referirem a si mesmas. Pode ser surpreendente constatar esse tipo de erro nas crianças surdas em virtude da aparentemente nítida correspondência entre a forma de apontação e o seu significado. Contudo, esse tipo de erro e a evitação do uso dos pronomes do estágio anterior são fenômenos diretamente relacionados com o processo de aquisição da linguagem. A despeito da aparente relação entre forma e significado da apontação, a compreensão dos pronomes não é óbvia para a criança dentro do sistema lingüístico da ASL, diante das múltiplas funções lingüísticas que apresenta. Na LIBRAS, observou-se a combinações de sinais, geralmente envolvendo de dois a três sinais. Ocorrem omissões do sujeito, mas não do objeto. Na LIBRAS, são utilizadas formas “congeladas” dos verbos com concordância e o uso adequado dos pronomes estabelecidos no espaço de sinalização.



Estágio das múltiplas combinações




Por volta dos 2 anos e meio a 3 anos, as crianças surdas apresentam a “explosão do vocabulário”. Começam a ocorrer as chamadas distinções derivacionais (a diferenciação entre CADEIRA e SENTAR, por exemplo).O pleno domínio dos recursos morfológicos da língua é completamente adquirido por volta dos 5 anos de idade.

A criança surda ainda não utiliza os pronomes para referir-se aos objetos e às pessoas que não estejam presentes fisicamente. Usa substantivos não associados com pontos no espaço. Mesmo quando a criança realiza tentativas de identificação de pontos no espaço, apresenta falhas de correspondência entre a pessoa e o ponto espacial.

Com os referentes presentes no discurso já ocorre a utilização consistente do sistema pronominal. Dos 3 anos em diante, passa-se à utilização do sistema pronominal com referentes ausentes no contexto do discurso. Contudo, ainda registram-se erros. De 3 anos a 3 anos e meio, as crianças usam a concordância verbal com referentes presentes. Não obstante, flexionam alguns verbos de forma inadequada nas línguas de sinais, num fenômeno análogo a generalizações verbais como 'fazi', 'sabo' e ‘gosti’ na língua portuguesa.

Por volta dos 4 anos, a concordância verbal ainda não é praticada adequadamente. Somente entre 5 e 6 anos, as crianças tornam-se capazes de flexionar os verbos corretamente. Pode-se concluir que o processo de aquisição da língua de sinais pelas crianças surdas ocorre num período análogo à aquisição da língua oral-auditiva em crianças ouvintes. Desse modo , os estudos de aquisição da linguagem indicam universais lingüísticos.



Aprendizado, pelos surdos, da língua portuguesa escrita

Grande parte do grupo de surdos e deficientes auditivos utiliza a língua de sinais para se comunicar e tem grande dificuldade para aprender a Língua Portuguesa. Isso porque a LIBRAS (Língua Brasileira de Sinais), sua língua-mãe, é gestual-visual, utilizando como meio de comunicação movimentos gestuais e expressões faciais que são percebidos pela visão, enquanto a Língua Portuguesa é oral-auditiva.


A tecnologia a favor dos deficientes




Tecnologia para portadores de deficiência visual

Os ledores de tela

Para um cego, ao contrário do que se possa pensar, a internet também facilita a vida. Existem equipamentos chamados "ledores de tela", que lêem os códigos da web e os reproduzem sonoramente por meio de sintetizadores de voz. Os cegos, precisam, no entanto, aprender códigos como o html, em que certas páginas são escritas, para entendê-las de todo.

O problema do acesso desse tipo de deficiente ao mundo digital não é pequeno, pois é difícil convencer todos os produtores de conteúdo na web a usarem códigos acessíveis à leitura dos cegos. Certos webdesigners precisam de linguagens complicadas para aplicar cores variadas, formas e gráficos complexos em sites.

As páginas de bancos, cujos gráficos de cotação da bolsa e outras atividades econômicas costumam ser muito elaborados, são praticamente ilegíveis desta forma. O aproveitamento do serviço bancário online seria essencial para ao conforto de um cego, pois este poderia pagar suas próprias contas sem sair de casa, reduzindo a possibilidade de ele ser logrado por outrem ou perder a privacidade.

Há um serviço de busca no Google chamado Accessible Search (Busca Acessível) que organiza os sites em ordem de simplificação de linguagem, facilitando o uso dos ledores de tela.



Serviços de transcrição

Existem empresas, geralmente vinculadas a associações de deficientes visuais, que oferecem serviços de transcrição feitos por profissionais. Eles transcrevem de e para braile. O serviço funciona inclusive pela internet.

O serviço de correios também o faz, de modo que deficientes visuais de todo o país podem enviar e receber suas correspondências na sua linguagem própria gratuitamente. A Central Braille funciona em Belo Horizonte, no segundo andar da Agência JK dos Correios, já que a idéia do projeto partiu deste estado. Esse é um bom artifício para poupar o cego de ter que pedir a alguém para ler e escrever suas cartas. O serviço não implica na violação de correspondência pois as cartas são encaminhadas para uma caixa postal específica e reservada, além do interesse do remetente na leitura do tradutor.



Inovações tecnológicas para os deficientes auditivos

Dicionário Digital
A Secretaria de Educação Especial do Ministério da Educação (MEC) produziu o Dicionário Digital na Língua Brasileira de Sinais - LIBRAS, no formato CD-Rom. Foram distribuídos cerca de 15 mil dicionários para todo o país. Espera-se que cerca de 50 mil estudantes de escolas públicas brasileiras utilizem o material.
O CD-Rom apresenta as palavras em movimento na Língua de Sinais. Este produto foi criado para auxiliar a capacitação de professores que irão trabalhar com alunos deficientes auditivos do Ensino Fundamental.


O dicionário digital também está disponível na internet, no site
Acesso Brasil

quarta-feira, 16 de junho de 2010

Eu? Quem sou Eu?

Olá Galera, tudo bem? Uma Tarde Fria, 16:56, e eu sem nada para fazer, quer dizer, agora eu tenho! =/
Andei pensando um pouco (que bom) e achei também publicar em meu Site algumas coisas sobre minha pessoa, que seja aberto também as outras coisa,claro , eu tenho uma paixão por essas areas (Recursos Humanos e Libras) , mas há outras coisas que também devem der publicadas neh, mas não deixarei de colocar sobre o assunto principal....
È...sei que não tem comentarios, mais há pessoas que passam por aqui e ainda não me conhece e não sabem do que eu gosto e do que eu não gosto;Pois é, então vou falar um pouco da minha pessoinha, pra vocês me conhecerem melhor. Obrigadinha e Boa sorte...hehe...




Nome: Alessandra Cristina da Silva

Idade: 20 anos

Estado Civil: Solteira

Namora: Sim

Filhos: Não!

Cidade: Hum.. segredinho....

Estado: São Paulo

Cep: ai ja é demais neh??

O que Mais gosto de fazer? acho que as coisas que mais gosto de verdade é estar aqui em meu site, poder publicar para as pessoas o que elas precisam, tem dificuldades em tais questões, em pode ajudar o proximo, passar para as pessoas o que aprendir e o que ainda tenho de aprender; gosto de ler livros, estar na internet, sair com meus amigos, estar com minha familia em dia de Copa...srs

O que eu não gosto? Poxa, acho que uma das coisas que não gosto é a falsidade das pessoas e aquelas pessoas que julgam sem ao menos procurar saber o que acontece! não gosto de descriminação,racismo, droga, cigarro, mulheres metidas, Adoro cantar...rs

Minhas Qualidades: Sou Super Dinamica, gosto de conversar com pessoas que tenham dialogos, Prestativa, Comunicativa, Não vejo as coisas com maudades, Adoro as coisas que faço, pois faço que me dar prazer, adoro aprender coisas novas....

Meus Defeitos: Não gosto de conversar com pessoas enquanto estou fazendo alguma, pois gosto de me concentrar no que estou fazendo, nao gosto de conversar com pessoas mal-humorada, isso me deixa constrangida.

Musicas: Uhum, meu namorado tem uma banda, então a musica significa muito para mim! Gosto de Varias Bandas...Ex: Fresno, Forfun...rsrsrs

Livros: O Gerente Minuito, muito interessantes... Libras? Que lingua é essa?

Toca algum estrumento? Bom, tenho um violão lindo (rosa), mas no momento ainda não estou tocando.

Nome do Namorado: Junior

Quanto tempo com ele: 1 ano e 10 mêses....=D 15/08/08

Qualidades Juntas?? Eu e meu namorado tem um pensamento muito parecido, Além do que vivemos, somos apaixonados por estudos, pois nossa visão não é só focar em uma area de emprego e sim em outros, aproveitar as oportunidades que a vida dá.

humm.. que saber mais sobre mim? o que gosto?? Deixe seu comentario, pois nesse momento preciso sair para ir a faculdade...

Um Grande Beijo e Amanha eu Volto =D

sábado, 12 de junho de 2010

Faltam Profissionais Qualificados

E aonde está?!?

http://www.youtube.com/watch?v=ZSnaakf_3Eg&feature=player_embedded#!

Libras no Mercado de Trabalho



Mãos que falam: O mercado para intérpretes de Libras cresce.

Um sinal de que a sociedade desperta para a inclusão.

O intérprete de Libras - a Língua Brasileira de Sinais - está em alta no mercado de trabalho. Qualquer que seja a direção em que olharmos, descobre-se um campo promissor, em expansão e, ainda, pouquíssimo explorado.

O milagre é produzido pelo decreto 5.626/2005, que regulamenta a Libras e a formação educacional do intérprete capacitado a trabalhar com ela. Para entender a importância de seu trabalho é preciso conhecer um pouco da própria Língua Brasileira de Sinais. Suas principais características são a gramática e lingüística próprias e o fato de ela não ser estática - os sinais são incorporados à linguagem de acordo com a necessidade apresentada pela comunidade surda.

Segundo Joel Barbosa Júnior, graduando em Letras pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) e intérprete na instituição, "havia menos sinais há três anos". De acordo com ele, "certamente haverá muitos mais daqui a três anos". Viva, a língua falada com as mãos tem seu vocabulário enriquecido diariamente - assim como acontece com a Língua Portuguesa.

As condições essenciais para atuar como intérprete é ter domínio da Libras (e também da Língua Portuguesa) e, fundamental, da cultura da comunidade surda e ouvinte - além de boa audição. Sem isso é difícil interpretar corretamente a linguagem oral em sinais. E vice-versa.

É na área de educação que o potencial de desenvolvimento profissional para o intérprete de Libras se mostra mais evidente. Segundo dados de 2005 da Secretaria de Educação Especial do Ministério da Educação (MEC), pouco mais de 46 mil surdos estão matriculados na escola, com grande concentração na rede pública. De acordo com informações do Censo 2000 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), existiam 796 mil surdos no Brasil com menos ou até 24 anos de idade. Fazendo uma projeção para números de hoje, temos 873 mil surdos nesta mesma faixa etária. Conclusão: o número de matrículas é irrisório, 5% dos surdos em idade escolar.

Com a tomada de consciência da sociedade em relação à educação inclusiva, é de prever que cada vez mais pessoas com surdez freqüentarão o ambiente escolar nos próximos anos. O déficit atual tende a diminuir. A figura do intérprete será cada vez mais necessária para satisfazer a demanda futura.

O presidente da Associação dos Profissionais Intérpretes e Guias-Intérpretes da Língua de Sinais Brasileira do Estado de São Paulo, Ricardo Sander, pedagogo e intérprete de Libras na Universidade Cidade de São Paulo (Unicid) desde 2002, comenta outros aspectos da profissão. "Temos de ter uma postura ética em qualquer ambiente. Na sala de aula, deve-se estar atento a tudo. Ao professor, aos alunos surdos - e ouvintes - e até mesmo ao que acontece externamente. Precisamos interpretar todas as formas de comunicação." Um desses alunos é Roberto Castilho, 25 anos, com surdez profunda de nascença, que não havia tido ajuda de intérpretes até ingressar no curso de engenharia das telecomunicações da Unicid. Sobre a importância deste profissional na sua formação, o estudante é enfático. "Seria impossível o aprendizado sem ele. Sofri muito nos outros níveis de ensino."

Na Vivo, Castilho não conta com intérpretes fixos, mas sempre que necessário, como em reuniões de trabalho, a figura do intérprete é requisitada. Para o o coordenador do Processo Serasa de Empregabilidade de Pessoas com Deficiência, João Ribas, este é um processo irreversível. "Existe um movimento das empresas no sentido de contratar este profissional. Na Serasa, trabalhamos com dois intérpretes que ajudam nossos onze funcionários surdos."

Quanto à remuneração do profissional, existe consenso de que em instituições de ensino ela deve acompanhar a dos professores. Nas empresas, deve ser equivalente a cargo de igual importância. No caso de profissionais autônomos, os valores devem ter como base a remuneração de intérpretes de línguas orais, com carga horária mínima de duas horas.

A formação acadêmica de intérpretes também ganha impulso. Existem dois cursos superiores de formação de intérpretes de Libras, um na Universidade Estácio de Sá, no Rio de Janeiro, e outro na Universidade Metodista de Piracicaba (SP), ambos com duração de dois anos. Disciplinas teóricas e práticas fazem parte do conteúdo programático. "Os alunos são incentivados a conviver com a comunidade surda para haver inserção deles no contexto social. Busca-se, também, um diálogo com tradutores e intérpretes de línguas orais, que, por serem profissionais reconhecidos socialmente há muito tempo, podem contribuir com suas práticas na formação dos profissionais da língua de sinais", explica a coordenadora e docente do curso de Piracicaba, Ana Claudia Balieiro Lodi.


Não se sabe exatamente qual o número de intérpretes de Libras que atuam no país. Nenhum dado estatístico foi levantado nesse sentido até agora. A falta de informações confiáveis impede desenhar o mapa desta carreira e, conseqüentemente, dimensionar que regiões do Brasil estão bem servidas de intérpretes de Libras e quais necessitam de profissionais. O que se sabe é que existe uma grande concentração de profissionais no Sul e Sudeste, e que há uma previsão do MEC de que 2.000 a 3.000 pessoas farão o exame. Informações desencontradas são mais uma característica de um segmento que está se organizando ao mesmo tempo em que se expande. Porém, se faltam informações que permitam tirar conclusões há consenso de que a demanda por este profissional está muito além da oferta. O mercado de trabalho está abertíssimo, embora não existam vagas do ponto de vista formal. Mas elas serão criadas. Tornar-se um intérprete de Libras já pode ser garantia de um futuro promissor.

quinta-feira, 10 de junho de 2010

Falando Com As Mãos

Quer Aprender Mais sobre Livras?? Ajudar o Proximo?

Cursos: Senai, entre outros...

Livro: ABC EM LIBRAS : Audrei Gesser



Livro: Libras? Que Linda é Essa? Benedicta A.Costa dos Reis e Sueli Ramalho Segala



Em Breve Mais Livros..

Bjusss e Boa Noite!!

Falando Com As Mãos

" Sejam Gentis... Há pessoas que não podem ouvir ou falar, que não conseguem interpretar nossos labios. Abra sua mente, e ajude aqueles que precisam se comunicar para pedir uma ajuda ou até mesmo ajudar.... São pessoas como nós, fazem as mesma coisas que nós, só precisam ser Respeitadas...."





ngua brasileira de sinais

A língua brasileira de sinais (LIBRAS) é a língua de sinaisPB (língua gestualPE) usada pela maioria dos surdos dos centros urbanos brasileiros e reconhecida pela Lei. É derivada tanto de uma língua de sinais autóctone quanto da língua gestual francesa; por isso, é semelhante a outras línguas de sinais da Europa e da América. A LIBRAS não é a simples gestualização da língua portuguesa, e sim uma língua à parte, como comprova o fato de que em Portugual usa-se uma língua de sinais diferente, a língua gestual portuguesa (LGP).

Assim como as diversas línguas naturais e humanas existentes, ela é composta por níveis lingüísticos como: fonologia, morfologia, sintaxe e semântica. Da mesma forma que nas línguas orais-auditivas existem palavras, nas línguas de sinais também existem ítens lexicais, que recebem o nome de sinais. A diferença é sua modalidade de articulação, a saber visual-espacial, ou cinésico-visual, para outros. Assim sendo, para se comunicar em Libras, não basta apenas conhecer sinais. É necessário conhecer a sua gramática para combinar as frases, estabelecendo comunicação. Os sinais surgem da combinação de configurações de mão, movimentos e de pontos de articulação — locais no espaço ou no corpo onde os sinais são feitos, os quais, juntos compõem as unidades básicas dessa língua. Assim, a Libras se apresenta como um sistema linguístico de transmissão de idéias e fatos, oriundos de comunidades de pessoas surdas do Brasil. Como qualquer língua, também existem diferenças regionais, portanto deve-se ter atenção às variações praticadas em cada unidade da Federação.

Convenções para a transcrição

A Libras, como as outras línguas de sinais, não tem um sistema de escrita largamente adotado, embora existam algumas propostas, como a SignWriting, que estão sendo usadas em algumas escolas e publicações. Na falta de uma escrita própria, a Libras tem sido transcrita usando palavras em português que correspondam ao significado dos sinais. Para designar que a palavra em português indica um sinal, é grafada convencionalmente em letras maiúsculas. Por exemplo: LUA, BOLO.

Os verbos são usados no infinitivo. exemplo: LOJA, EU IR.

Legalidade da LIBRAS

Estão garantidas no Brasil, por parte do poder público em geral e empresas concessionárias de serviços públicos, formas institucionalizadas de apoiar o uso e difusão da Língua Brasileira de Sinais como meio de comunicação objetiva e de utilização corrente das comunidades surdas do Brasil. De acordo com as normas legais em vigor no País, as instituições públicas e empresas concessionárias de serviços públicos de assistência à saúde devem garantir atendimento e tratamento adequado aos portadores de deficiência auditiva.

O sistema educacional federal e os sistemas educacionais estaduais, municipais e do Distrito Federal devem garantir a inclusão do ensino da Língua Brasileira de Sinais nos cursos de formação de Educação Especial, de Fonoaudiologia e de Magistério, em seus níveis médio e superior.

O Governo do Estado de São Paulo produziu um dicionário voltado para os surdos, elaborado com o intuito de diminuir ao máximo a exclusão digital. Produzido em CD-ROM, o dicionário tem 43.606 verbetes, três mil vídeos, 4,5 mil sinônimos e cerca de 3,5 mil imagens.



Gerente Minuto

Eu indico esse livro para todas as pessoas que querem ser um dia Gerente e para os estudantes de Recursos Humanos/Administração, entre outros.








O clássico livro do Ph. D. Kenneth Blanchard nos mostra a história de um jovem entusiasta que busca encontrar um gerente eficaz com interesse de trabalhar com ele e em aprender os segredos deste grande gerente. Esta busca, porém, não foi fácil.
O jovem percorreu diversas cidades e países, visitou grandes organizações e pequenos escritórios, conheceu diversos tipos de gerente, de administradores públicos a Oficias das Forças Armadas passando diretores de Universidade e supervisores de fábricas. Conversou com gerentes de diferentes estilos de “durões” a “bonzinhos”, nenhum desses, porém conseguiu lhe satisfazer, o jovem continuava interessado em encontrar um gerente eficaz, que em sua opinião seria aquele capaz de gerenciar a si mesmo e as pessoas com quem trabalham.
Certa vez ouviu falar de um gerente, de uma cidade próxima, que todas as pessoas gostavam de trabalhar com ele e desta forma conseguiam alcançar ótimos resultados para a corporação. Sem desistir de encontrar o gerente eficaz, o jovem resolveu marcar uma hora e ir ao encontro deste gerente.
Ao chegar em seu escritório logo sentiu a diferença, o gerente agia e falava diferentemente dos demais gerentes que ele havia encontrado até o momento, ao perguntar que tipo de gerente ele era, a resposta foi: Sou um Gerente Minuto, o que causou grande surpresa ao jovem, que não havia recebido, durante todo esse tempo de procura, tal resposta. Para realmente tirar as dúvidas do jovem e esclarece-lo sobre o que era ser um Gerente-Minuto, o gerente sugeriu que ele conversasse com seus funcionários e assim ele iria ver que tipo de gerente ele era.
O jovem resolveu procurar três funcionários, escutou de todos comentários e semelhantes a respeito de gerente e aprendeu com cada um dos funcionários um segredo do Gerente Minuto, Objetivos-Minuto, Elogios-Minuto, Repreensões-Minuto, escutou e anotou detalhes de cada segredo em sua agenda.
O jovem ficou fascinado com a gestão do Gerente-Minuto e a forma com que ela realmente funcionava, estudou e entendeu suas anotações. Por fim o jovem recebeu um convite de trabalha naquela empresa e o inevitável aconteceu o jovem tornou-se um Gerente-Minuto.

Quer Saber Mais? Comprem o Livro que vocês irão Gostar.... Em Varias Livrarias... Excessão: Saraiva..

Beijinhusss